segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ondas cerebrais

Lembre-se, por exemplos, dos monges tibetanos que sofreram torturas intensas pelos chineses, e mantinham o seu pensamento longe, imaginando-se em seus templos, meditando tranquilamente. Quanto mais dor infligiam aos seus corpos, mais inquebrantável era a determinação deles de se focalizar em seu estado mental. De certa forma, quanto menos relaxamento os seus corpos tinham, mais forte ficava a sua concentração Alpha...

Ondas cerebrais:
Nosso cérebro circula através dos quatro tipo de ondas cerebrais, referidas como delta, teta, alfa e beta. Cada tipo de onda cerebral representa uma velocidade diferente de oscilação de voltagens elétricas no cérebro. Delta é o mais lento (de 0 a 4 ciclos por segundo) e está presente no sono profundo. Teta (de 4 a 7 ciclos por segundo) está presente no estágio 1, quando estamos com sono leve. Ondas alfa, operando de 8 a 13 ciclos por segundo, ocorre durante o sono REM (assim como quando estamos acordados). E as ondas beta, que representam os ciclos mais rápidos de 13 a 40 por segundo, são somente vistas em situações de muito estresse ou situações que exigem muita concentração mental e foco. Onde o metabolismo é mais acelerado e a temperatura corporal é maior.
Com um aumento das ondas cerebrais e aceleração do metabolismo corporal, há também um aumento na temperatura corporal... e é justamente esta variável que demonstra o tipo de percepção do tempo que um indivíduo vai ter.
No ritmo biológico, o tempo é subjetivo, depende de variáveis . É a temperatura do corpo que determina a maneira como o indivíduo percebe o tempo cronológico. Quanto maior a temperatura corporal, maior a sensação de que o tempo se arrasta. Temperaturas menores criam a sensação de que o tempo passa mais depressa. Conforme as ondas cerebrais ( lentas ou rápidas) teremos um metabolismo fisiológico lento ou mais rápido... e portanto uma temperatura corporal menor ou mais elevada. E isto vais se refletir (entre outras coisas) na percepção de tempo.

O ponto de ajuste é determinado pelo integrador hipotalâmico, que oscila ligeiramente durante as 24 horas de cada dia (nos seres humanos a temperatura corporal cresce lentamente ao longo do dia, atinge um máximo no final da tarde e decresce lentamente durante a noite até a madrugada, quando volta a se elevar). Essa oscilação cíclica do ponto de ajuste é sincronizada ao ciclo dia-noite pelo núcleo supraquiasmático do hipotálamo e passada as regiões encarregadas da termorregulação.

Sem comentários:

Enviar um comentário